Você já parou para pensar na educação superior que temos hoje no Brasil? Se a resposta for não, esse artigo vai te ajudar a entender, abrindo seus olhos sobre a qualidade do ensino que é ministrado hoje no Brasil, agora, se a resposta for sim, você poderá se aprofundar um pouco mais sobre o assunto e até concordar ou não com o que for discutido aqui.
“Para que o ensino superior se desenvolva em quantidade e qualidade, é essencial aumentar a frequência ao ensino médio no país, assim como a sua qualidade”. Este diagnóstico de Carlos Cruz, que foi publicado na Revista Cidade Nova Edição 06 de Junho de 2012. Com isto, ele nos leva a entender que o grande déficit da educação superior se dá justamente na educação básica. Porém, não se pode falar do ensino de 3º grau sem antes falarmos da qualidade do ensino que dá acesso a ele.
Hoje temos no Brasil simplesmente um grande problema. A qualidade do ensino básico ofertado em nossas escolas. O governo tenta de todas as formas melhorar os índices de qualidade do ensino ofertado a nossa sociedade, só que isso acontece sem o devido sucesso. Na verdade, ainda falta investimentos e qualificação dos profissionais de educação, e principalmente um melhor preparo de toda comunidade escolar. Programas de inclusão terminam não sendo eficazes sozinhos, sem que haja um engajamento tanto da parte governamental, quanto da parte social. O que se vê é um governo desesperado por crescimento de resultados, que termina atropelando os estágios significativos para um bom desempenho educacional, tentando acertar para obter sucesso numa coisa que as vezes termina nem sendo tão eficaz.
Então, porque ao invés de investir em programas sociais que só servem para, na maioria das vezes, gastar tempo e dinheiro, não investir na capacitação dos profissionais? Porque não tornar os ambientes educacionais mais atraentes para os estudantes? Porque não se traça metas e formas mais eficazes de combater a evasão escolar? A resposta é simples, se o professor e profissionais de educação fossem ouvidos, tivessem voz e força para atuarem, poderia se ter e chegar a formas bastante eficazes de se controlar a evasão que acaba sendo o grande vilão da educação básica. Hoje se investe muito nas escolas de referencia e de tempo integral, porém não se investe o necessário na qualificação dos profissionais e professores. Não se pode mais somente dar valor as escolas das capitais e deixar de lado as escolas rurais.
Por fim quero deixar claro aqui que como educador, tenho a compreensão que tenho que ser facilitador e não esperar que as mudanças que tem que ser feitas, venham a “galope de lesmas”. Como educadores temos que ousar e saber criar meios para ofertar aquilo que mais aprendemos a oferecer, a Educação. É necessário também que os pais estimulem seus filhos a aprender e a terem a sede da aprendizagem. A evasão escolar se dá mesmo, por que os alunos não são estimulados a aprender, a gostar de aprender, a ler, a criticar, a socializar, a dividir, distribuir experiências.
Pedro Augusto Diniz e Ísis Cesária da Costa.
Publicado el abril 13, 2013 a las 3:51am 0 Comentarios 1 Me gusta
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