No tema 8 realizado em Salvador, tivemos a oportunidade de refletir sobre a aprendizagem e a sociedade em rede através do conhecimento de como se organiza e se efetiva cursos Mooc's; Também conhecemos projetos de inclusão digital desenvolvidos no Brasil inteiro em escolas rurais, além do trabalho desenvolvido pelo Grupo Comunidades Virtuais. Discutimos e sentimo-nos sensibilizados para a necessidade e urgência de se levar para o ambiente escolar, espaços formais, uma lógica que é tão conhecida dos alunos em espaços de aprendizagem não formais e que revela a apropriação, pelos mesmos, de competências e habilidades desejadas, mas não adequadamente avaliadas pelas instituições de ensino. Um dos pontos bastante debatidos foi sobre a resistência docente em relação a este processo. Foi colocada, por mim, a necessidade de lançar o olhar para outras resistências que se revelam em instâncias diversas da atuação docente. A ausência de formação do professor para lidar com estas novas ferramentas e fazer a adequada transposição didática, a interrupção de projetos e não transformação dos mesmos em programas que permaneçam cotidianamente nas escolas, (interrompendo também o processo de abertura do professor sobre as questões), entre outros, são pontos que precisam ser repensados nesta perspectiva.Trata-se de um processo em que todos precisam estar envolvidos. Acredito que, atualmente, como foi bem colocado por Lynn Alves, a resistência do professor tem diminuído bastante. Outros entraves se colocam para a entrada de um paradigma conexionista, de uma lógica da gameficação, para os (multi)letramento(s) digital(is) e para a viabilidade de uma sociedade em que alunos e professores (se)reconheçam os padrões (de que falava Stephen) em suas vidas, na comunidade escolar, na construção de conhecimento.
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