Se a escola tem permanecido autoritária e resistente à participação democrática em seu interior, é possível que medidas pontuais como as que têm sido experimentadas nas últimas décadas mudem seu caráter autoritário? Uma escola básica estruturada para atender às necessidades de um ensino tradicional, ultrapassado em seus métodos e conteúdos, pode dar conta dos avanços didáticos e pedagógicos proporcionados pelas ciências da educação, com o propósito de efetivar a apropriação da cultura e a formação integral de personalidades humano-históricas? Até que ponto a permanência da mesma estrutura não limita a funcionalidade ou a eficácia até de medidas bem-intencionadas? Questões como essas orientam esta crítica na reflexão sobre os óbices e as potencialidades que se apresentam à construção de uma escola pública democrática na forma e emancipatória no conteúdo.
FichaTécnica:
Sobre o autor: Vitor Henrique Paro é professor titular na Faculdade de Educação da USP, onde exerce a docência e a pesquisa, e coordena o “Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração Escolar” (Gepae). Foi pesquisador sênior na Fundação Carlos Chagas e professor titular na PUC-SP. É autor de vários livros na área educacional, entre eles: Administração escolar: introdução crítica (Cortez), Por dentro da escola pública (Xamã), Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino (Ática), Reprovação escolar: renúncia à educação (Xamã), Educação como exercício do poder: crítica ao senso comum em educação (Cortez) e Qualidade do ensino: a contribuição dos pais (Xamã).
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