Já discutimos, tanto na rede Encuentro quanto no facebook, sobre o medo que os pais passam aos filhos quando o assunto é a matemática. E quando os filhos são, na verdade, filhas?
Eu já comentei que, quando era adolescente, li uma reportagem sobre "as diferenças dos cérebros masculino e feminino" e dava sugestões do que poderia ser feito para contornar as dificuldaddes. Adotei o uso de cores no caderno de matemática. Não era caderno coloridinho-fofinho-ursinhos-carinhosos, as cores tinham funções de identificação. Gostei e escolhi outros métodos, tanto para matérias "difíceis" (desenhos em química e física) como para as "fáceis" (esquemas e mapas mentais em ciências, divisão da página pelo método cornell em português). Anos mais tarde, descobri que cientistas (as cientistas) estavam refutando furiosamente a teoria das diferenças estruturais do cérebro. E li, numa revista de lingüística, a mesma técnica de identificação por cores aplicada à aula de análise sintática, sem distinção do sexo dos alunos.
Acredito em aptidões, que devem ter uma origem física, mas também cultural. Só não acredito mais que as aptidões são determinadas pelo sexo. Eu cresci, fui trabalhar, conheci pessoas, descobri que cada uma é um ser humano único!
Reportagens que inspiraram esse post:
Matemática é para meninos. É mesmo? - Revista Época
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